“Este que volta à ágora, sem presa”
Em mim não há nada que seja teu.
Disso até bem sei desde quando era
Um ateniense, na arcaica Grécia,
Quando do fígado de Prometeu
O corvo não tinha arrancado mera
Migalha, desde quando a esfera pétrea
De Sísifo repousava no breu
Disso até bem sei desde quando era
Um ateniense, na arcaica Grécia,
Quando do fígado de Prometeu
O corvo não tinha arrancado mera
Migalha, desde quando a esfera pétrea
De Sísifo repousava no breu
Das sinapses sincréticas de Zeus.
Este que volta à ágora, sem pressa,
Agora sabe como a vez se deu,
Feito metáfora, quase quimera.
Ah, tudo já se espraia e se esfacela,
Por cada ritmo do que aconteceu!
De mim jorram lágrimas de Teseu.
Este que volta à ágora, sem pressa,
Agora sabe como a vez se deu,
Feito metáfora, quase quimera.
Ah, tudo já se espraia e se esfacela,
Por cada ritmo do que aconteceu!
De mim jorram lágrimas de Teseu.
Um comentário:
Eu estive na Agora, no Verão de 2016...poderia sentir lá o seu poema!
Feliz 2018!
Beijo
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