"Os corpos todos" - para Alberto Lins Caldas
Os arredores
De Troia. As chamas.
O horror se vale
Do que aqui pode.
Os corpos todos
Mortos e quase,
Pela memória.
Sangue, suores,
Seiva de ódio e
Do que se clama
Por amor e
Erro, o que morre,
O que já mata.
Ainda há
Um barco intacto.
Se o pegaremos,
Não sei. Sem norte,
Estamos mesmo.
E temos medo
Do que mais somos.
De Troia. As chamas.
O horror se vale
Do que aqui pode.
Os corpos todos
Mortos e quase,
Pela memória.
Sangue, suores,
Seiva de ódio e
Do que se clama
Por amor e
Erro, o que morre,
O que já mata.
Ainda há
Um barco intacto.
Se o pegaremos,
Não sei. Sem norte,
Estamos mesmo.
E temos medo
Do que mais somos.
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