“A linguagem do amor”
A linguagem do amor
É o silêncio - dizem os
Que temem falar sobre
Os sentimentos e os
É o silêncio - dizem os
Que temem falar sobre
Os sentimentos e os
Que já vítimas foram
Dos seus dolentes jogos.
Outros - e não são poucos! -
Porém, dizem que só
Dos seus dolentes jogos.
Outros - e não são poucos! -
Porém, dizem que só
Dizendo muito do amor
É que, a priori, se pode
Entendê-lo melhor.
Há aqueles que, por
É que, a priori, se pode
Entendê-lo melhor.
Há aqueles que, por
Medo ou timidez, logo
Que percebem o modo
De atuar do amor, põem
De lado a fala: os olhos
Que percebem o modo
De atuar do amor, põem
De lado a fala: os olhos
Usam como propósito.
Porque parece óbvio
Que do amar é ignoto
O sol. Outros dão voto
Porque parece óbvio
Que do amar é ignoto
O sol. Outros dão voto
Para algo como a sorte:
A língua do amor move-se
Sem gramática ou norte.
Uma vez pensei - tolo
A língua do amor move-se
Sem gramática ou norte.
Uma vez pensei - tolo
No todo - que era o amor
Que ditava do corpo
À alma, todo o escopo
Da linguagem, rei solto
Que ditava do corpo
À alma, todo o escopo
Da linguagem, rei solto
De regras, pouco a pouco.
Que equívoco! O amor foge
Das palavras, dos nomes,
Para fincar-se forte
Que equívoco! O amor foge
Das palavras, dos nomes,
Para fincar-se forte
No coração dos homens.
Todo lugar é onde.
Todo tempo é corte.
Toda voz o consome.
Todo lugar é onde.
Todo tempo é corte.
Toda voz o consome.
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