“O ano” (tradução de Adriano Nunes)
Que pode ser dito em rimas de Ano Novo,
Que miríade de vezes não seja exposto?
Que miríade de vezes não seja exposto?
Os anos novos vêm, esvão-se os velhos anos,
Sabemos dos sonhos, os saberes sonhamos.
Sabemos dos sonhos, os saberes sonhamos.
Despertamos com sorrisos com o clarão,
Repousamos aos prantos com a escuridão.
Repousamos aos prantos com a escuridão.
Abraçamos o mundo até que ele arda,
Praguejamo-no então e almejamos por asas.
Praguejamo-no então e almejamos por asas.
Vivemos, amamos, cortejamos, casamos,
Cingimos as noivas, os mortos enterramos.
Cingimos as noivas, os mortos enterramos.
Rimos, choramos, esperamos, receamos,
E isto é o fardo do ano.
E isto é o fardo do ano.
Ella Wheeler Wilcox: “The year”
What can be said in New Year rhymes,
That's not been said a thousand times?
That's not been said a thousand times?
The new years come, the old years go,
We know we dream, we dream we know.
We know we dream, we dream we know.
We rise up laughing with the light,
We lie down weeping with the night.
We lie down weeping with the night.
We hug the world until it stings,
We curse it then and sigh for wings.
We curse it then and sigh for wings.
We live, we love, we woo, we wed,
We wreathe our brides, we sheet our dead.
We wreathe our brides, we sheet our dead.
We laugh, we weep, we hope, we fear,
And that's the burden of the year.
And that's the burden of the year.
WILCOX, Ella Wheeler. Collected poems. London: L.B. Hill, 1924.
Este poema pode ser lido no site: https://m.poets.org/poetsorg/poem/year. Acesso 01/01/2018.
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