"Portento" (tradução de Adriano Nunes)
Rubro berço da noite,
Em ti
O sombrio bebê
Dorme logo até que
Seu poder tenha fim
Tendão por tendão.
Em ti
O sombrio bebê
Dorme logo até que
Seu poder tenha fim
Tendão por tendão.
Rubro berço da noite,
O sombrio bebê
Dormindo fica em pé.
Ó como
Os ventos sopram agora!
Ele retorna,
Os ventos suaves já são.
O sombrio bebê
Dormindo fica em pé.
Ó como
Os ventos sopram agora!
Ele retorna,
Os ventos suaves já são.
Quando os braços estende,
Rubro berço da noite,
Berram os alarmes
Da árvore nua à árvore,
Selvagens
De repente!
Forças irá ter,
Rubro berço da noite,
O sombrio bebê.
Rubro berço da noite,
Berram os alarmes
Da árvore nua à árvore,
Selvagens
De repente!
Forças irá ter,
Rubro berço da noite,
O sombrio bebê.
William Carlos Williams: "Portent"
Red cradle of the night,
In you
The dusky child
Sleeps fast till his might
Shall be piled
Sinew on sinew.
Red cradle of the night,
The dusky child
Sleeping sits upright.
Lo how
The winds blow now!
He pillows back;
The winds are again mild.
The dusky child
Sleeping sits upright.
Lo how
The winds blow now!
He pillows back;
The winds are again mild.
When he stretches his arms out,
Red cradle of the night,
The alarms shout
From bare tree to tree,
Wild
In afright!
Mighty shall he be,
Red cradle of the night,
The dusky child!!
Red cradle of the night,
The alarms shout
From bare tree to tree,
Wild
In afright!
Mighty shall he be,
Red cradle of the night,
The dusky child!!
WILLIAMS, William Carlos. "Portent". In:_____. "The Tempers". In:____. The collected poems of William Carlos Williams. Vol. I. Edited by Walton Litz & Christopher MacGowan. New York: New Directions, 2001, p. 10.
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