"Que és, mundo?" - para a minha mãe e meus irmãos
Do sertão
Para cá,
Nunca quis
Encontrar
Um tesouro
Que pudesse
Dar-me o mínimo
Que procuro,
Pouco a pouco,
Sem estorvos.
Não sou tolo.
Para cá,
Nunca quis
Encontrar
Um tesouro
Que pudesse
Dar-me o mínimo
Que procuro,
Pouco a pouco,
Sem estorvos.
Não sou tolo.
Antes, digo,
Bem prefiro
O sossego
Do silêncio,
A memória
Do instante
Que me ignora.
A saída
Para o canto
Dos acasos.
Pra que tanto?
Bem prefiro
O sossego
Do silêncio,
A memória
Do instante
Que me ignora.
A saída
Para o canto
Dos acasos.
Pra que tanto?
Entre medos
E mentiras
Que me deram,
Fui crescendo.
Muito livre,
Muito lúcido,
Entre os livros.
O perigo
Era o cosmo
Conhecido.
Não sou tímido.
E mentiras
Que me deram,
Fui crescendo.
Muito livre,
Muito lúcido,
Entre os livros.
O perigo
Era o cosmo
Conhecido.
Não sou tímido.
Depois, vi
Que ter vida
Era mesmo
Ter que dar
Outro salto
Para o íntimo.
Diferente
Era o jeito
De saber-me
Tão pequeno!
Já me entendo.
Que ter vida
Era mesmo
Ter que dar
Outro salto
Para o íntimo.
Diferente
Era o jeito
De saber-me
Tão pequeno!
Já me entendo.
Então, posso,
Sem propósitos,
Propor a
Meu ser, outro
Ser agora.
Sou feliz
Com as sobras
Dos enganos
E tropeços,
Já me fundo.
Que és, mundo?
Sem propósitos,
Propor a
Meu ser, outro
Ser agora.
Sou feliz
Com as sobras
Dos enganos
E tropeços,
Já me fundo.
Que és, mundo?
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