"Noite. Noutro lugar já não há"
Noite. Noutro lugar já não há.
Noto a caneta sobre o caderno
De notas. Nódoas desse destino
Que de todos é, sob o luar.
Noto a caneta sobre o caderno
De notas. Nódoas desse destino
Que de todos é, sob o luar.
Normas? Ah, notívagos demônios
Que detonam toda a liberdade
De não mais querer limites pôr
Nos devaneios doces do amor!
Que detonam toda a liberdade
De não mais querer limites pôr
Nos devaneios doces do amor!
Noite. Noutro lugar talvez haja
Quem escreva sobre noites nesta
Noite em que grã tristeza me testa.
Lápis, lapsos, folhas, fúrias, falhas...
Quem escreva sobre noites nesta
Noite em que grã tristeza me testa.
Lápis, lapsos, folhas, fúrias, falhas...
Olvido? Musas? Mitos? Por que isso
De haver noite em que tudo se dá
Por perdido, sem rima ou ritmo?
Por que tudo se finca no olhar?
De haver noite em que tudo se dá
Por perdido, sem rima ou ritmo?
Por que tudo se finca no olhar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário