"A dor do que resta é demais"
Noite violentamente igual.
Céu chumbo e alguns riscos azuis.
Pirilampos de pedra e postes
Enfileirados. Pelo vidro
Sujo da janela do ônibus,
A existência a si só contempla.
Muita coisa deu certo. Mas
A dor do que resta é demais.
Passam carros. Passam correndo
As destemidas esperanças.
Passam os instantes do acaso
Ante a promessa do ideal
De noite. Nem tudo retorna
Ao ser, nem os astros agora.
Céu chumbo e alguns riscos azuis.
Pirilampos de pedra e postes
Enfileirados. Pelo vidro
Sujo da janela do ônibus,
A existência a si só contempla.
Muita coisa deu certo. Mas
A dor do que resta é demais.
Passam carros. Passam correndo
As destemidas esperanças.
Passam os instantes do acaso
Ante a promessa do ideal
De noite. Nem tudo retorna
Ao ser, nem os astros agora.
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