"Que este soneto imperfeito é"
Despenca a manhã do báratro infindo,
E ele não sabia que já era
O seu dia. Entre cacos e Kafka,
Cansaço disfarçado de alegria.
Agora vê o sol se atando, alto,
À pressa de preparar outra aula
Pra universidade, até que, súbito,
Decide ver emeios e mensagens:
"Poeta, Alberto Pucheu, mesmo saiba
Que este soneto imperfeito é.
Porém, no corre-corre meu, bem vale,
Imagino, o aniversário cantar-lhe
Poder, para que a existência, num êxtase,
Engendre um grande abraço, de verdade."
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