"Talvez a solidão que me tem"
Enquanto em Filosofia imerso,
Escuto, do meu quarto,
Um miado.
Miado agudo de gato aninhado
Em algum canto além do quarto.
Gato que sequer
Os olhos abertos deve ter.
Gato pequeno.
E vem o sentido de que
Não possuo gatos, ainda
Que os tome por belos e enigmáticos.
Será que alguma gata, do nada,
Resolvera parir, aqui,
Entre as velhas almofadas?
Será que alguém - quem? -
Jogara o bichano, achando
Que um coração tamanho tenho?
E o miado intenso é
Substituído por longo silêncio.
Que a mim importam todas as filosofias
Se, neste momento,
Pode o gatinho, sozinho,
Estar sofrendo?
Procuro, procuro, procuro -
Tudo se faz escuro - e nada,
Nada acho.
Talvez a solidão que me tem
Assombrado. Um dado.
Ou matéria para
O que possa vir
A ser um poema sobre gatos.
Gato pequeno
Aninhado em meu pensamento.
Escuto, do meu quarto,
Um miado.
Miado agudo de gato aninhado
Em algum canto além do quarto.
Gato que sequer
Os olhos abertos deve ter.
Gato pequeno.
E vem o sentido de que
Não possuo gatos, ainda
Que os tome por belos e enigmáticos.
Será que alguma gata, do nada,
Resolvera parir, aqui,
Entre as velhas almofadas?
Será que alguém - quem? -
Jogara o bichano, achando
Que um coração tamanho tenho?
E o miado intenso é
Substituído por longo silêncio.
Que a mim importam todas as filosofias
Se, neste momento,
Pode o gatinho, sozinho,
Estar sofrendo?
Procuro, procuro, procuro -
Tudo se faz escuro - e nada,
Nada acho.
Talvez a solidão que me tem
Assombrado. Um dado.
Ou matéria para
O que possa vir
A ser um poema sobre gatos.
Gato pequeno
Aninhado em meu pensamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário