Sou poeta.
Sempre o soube,
Sempre, sempre,
Mesmo quando
Era tudo
Quase olvido.
Mas sê-lo
E sabê-lo
É tão pouco.
Sou poeta e
Não me prendo
A meus olhos
Nem às cápsulas
E as vãs regras
Da existência.
Vez por outra,
Com coragem,
Fico rente
Ao infinito e, i-
Merso em medo,
Feito Cronos,
Eu devoro os
Meus rabiscos,
Os meus filhos.
E sabê-lo
É tão pouco.
Sou poeta e
Não me prendo
A meus olhos
Nem às cápsulas
E as vãs regras
Da existência.
Vez por outra,
Com coragem,
Fico rente
Ao infinito e, i-
Merso em medo,
Feito Cronos,
Eu devoro os
Meus rabiscos,
Os meus filhos.
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