"Apenas isso"
Os sonhos infindos,
Aquela alegria
Ululante, a paz
A postergar todos
Os meus pensamentos,
O farol longínquo,
O enigma da Nuvem
De Magalhães, sons
De um verso guardado,
Vivo, na gaveta
Do armário do quarto,
A imensa vontade
De gritar, gritar,
Como se tivesse
Encontrado a fonte
Da felicidade...
Sim, a astúcia prática,
A totalidade
Que o olhar tanto invade,
Mais além do íntimo
Do que aqui não digo
- Perímetro lido
Nos véus dos silêncios
De silício - Tudo
Que em mim vinga incógnito,
Não deve ser mito
Nem mais confundido:
É amor, apenas.
Isso de entregar-me
À palavra, ao signo.
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