"O soneto da intensidade"
Sou mesmo intenso.
Às vezes, finjo quem me sinto
E esqueço-me no labirinto
Íntimo do ser que me penso.
Se amo, vingo plural, instinto
E não ligo para o bom-senso.
Abrigo-me aberto e propenso
Ao infinito. A vida consinto
À felicidade, não minto.
Às vezes, eu sou quem me penso
E esqueço-me no labirinto
Íntimo do ser que me sinto.
Se amo, tudo é total, intenso,
Ao amor propenso.
Um comentário:
Pelo menos um, no mundo. Salve Adriano, você ama!
Beijos
Mirze
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