"Pra abrigar outra manhã"
Olhava pra o sol, o alvo
A ser sempre contemplado,
Até branco estar o campo
Do flerte, a folha fugaz
Da vida em volta: guardava o
Arcabouço de luz, mágico.
Com força, apertava as pálpebras,
Pregas, poentes, paisagens
Além. Depois, com as mãos
Dadas ao nanquim, cantava,
Com altivez, todo o acaso
Sináptico, à tez das flâmulas
Azuis, os sonhos mesclados
Por matizes do amor magno,
Pra abrigar outra manhã.
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