"Liberdade"
Ó liberdade, lança-me ao liame
Do teu lindo luzir, de mim liberta-me,
Vinga voraz e leva-me à leveza
Do teu fulgor que as horas embeleza,
Faz-me vivaz ave, dá-me o ar
Afora, em ti funda-me, até findar
A memória de que amarras tivera,
Prova-me em tua própria primavera!
Cantada demais foste pelos vates
E amada. Portanto, não me maltrates:
Permite que te louve, que te alcance,
Rompamos os limites desse lance!
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