"Regra cotidiana" - Para Betina Moraes
Esquecer quem sou, claro.
Desligar-me de tudo.
Sobre o criado-mudo
Pôr o sonho, amar o
Instante raro, obter
Dessa lida, um poema:
Felicidade extrema,
Importante prazer.
Depois, andar à-toa,
Sem pressa, por aí,
Degustar açaí
E ser outra pessoa.
Adriano Nunes.
5 comentários:
Estou sempre por aqui. Muito bom ler-te!
Abraços.
Lara,
Muito obrigado. Fico imensamente feliz!
Abração,
Adriano Nunes.
adriano,
o primeiro sinal de ser Grande e saber-se pequeno.
não tenho dúvidas quanto ao seu tamanho, já muito além dos tamanhos com os quais posso compará-lo,
sua grandiosidade é nata, seu espírito lhe expõem cada dia mais como um poeta que representa uma geração sensível, crescida à margem de um rio que vai fluindo em direção a um mundo de pensamentos elevados e solidariedade incontestável.
eu acredito que algumas vozes são mais altas que outras, que alguns falam uma língua mais inteligível, que há gente nascida para dizer mais aos outros do que a si mesmo.
repare como o fim de seu poema diz tanto de você quanto um retrato...
que imagem maravilhosa de um cara que não se caba nem se superestima!
imagino que você seja médico por vocação e que tenha batalhado sempre por cada uma das vidas que são apresentadas a você,
o mesmo você tem feito com a nossa poesia, com o que ficará de legado de nossa língua,
com seu resgate da palavra você tem garantido que sobreviverão bons versos e grandes ideais!
obrigada por me presentear com sua regra cotidiana tão generosa para com o a vida e com a inspiração.
você é grande por ser quem é, essencialmente!
grande abraço!
Bela homenagem, meu caro! ;)
Beijos
ADRIANO, TENHO VISTO SEUS POEMAS ATRAVES DO BLOG DO A. CÍCERO, AS VEZES TENHO GRANDES SURPRESAS SUAS. BELOS POEMAS. ESSE É UM. THANKS E SORTE. VINICIUS
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