"Leveza"
Já estive nos arredores do Reno,
Com a rima ferida,
Sentindo-me pequeno.
Sentei-me à mesa de atentas famílias
Inglesas, convidado
Por causa de uns talentos vãos jamais
Comprovados por mim.
Corri de leões em Serra Leoa,
Enquanto coisa boa
Era correr de leões, como dádiva.
"Depois, o mundo escapa!" -
Falava o ser que em mim fazia estada.
Ah, tais sobras de sombras!
Ah, labirinto de laços que assoma e
Assusta e acerta as contas
Com tudo que me sinto ser, enquanto
Dilacera-me o fluxo
Que sempre vem forjado de futuro!
Já estive por aí,
Sem ter norte, contando com a sorte
Dos acasos propícios.
Onde mesmo repousa esse lugar
Que se grava palavra?
Agora me agarro à alegria grácil
De constatar quão mágico
É fincar-me, carne e estímulo, em casa,
Fazer chá de hortelã,
Para mim e minha mãe, nas manhãs
Em que a esperança em nada
Poderia até dar.
Com a rima ferida,
Sentindo-me pequeno.
Sentei-me à mesa de atentas famílias
Inglesas, convidado
Por causa de uns talentos vãos jamais
Comprovados por mim.
Corri de leões em Serra Leoa,
Enquanto coisa boa
Era correr de leões, como dádiva.
"Depois, o mundo escapa!" -
Falava o ser que em mim fazia estada.
Ah, tais sobras de sombras!
Ah, labirinto de laços que assoma e
Assusta e acerta as contas
Com tudo que me sinto ser, enquanto
Dilacera-me o fluxo
Que sempre vem forjado de futuro!
Já estive por aí,
Sem ter norte, contando com a sorte
Dos acasos propícios.
Onde mesmo repousa esse lugar
Que se grava palavra?
Agora me agarro à alegria grácil
De constatar quão mágico
É fincar-me, carne e estímulo, em casa,
Fazer chá de hortelã,
Para mim e minha mãe, nas manhãs
Em que a esperança em nada
Poderia até dar.
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