Não quer ser livre,
Plenamente livre,
Coração? Então pare
De pensar
Que a tudo resiste.
Ó coração,
Bata, bata,
Pancada por pancada,
Em seu ritmo de
Tudo ou nada,
À fala, não mais me faça
Fundir-me,
Infiltrar-me
Nas entranhas, na carne
De qualquer palavra.
Por que insiste
Em impregnar, de alma
E corpo, o amor, não
Basta o detalhe
De sabê-lo íntimo,
Infinito,
Disposto ao que for,
Tê-lo apenas como amor,
A Esfinge
Que em mim se abrigou?
Ó coração,
Dispare,
Pele e músculos rasgue,
Os ossos quebre, salte
Dessa gaiola torácica,
Sem alarde,
Não se reserve,
Não quer ser livre?
Pare de pensar
Que a tudo resiste!
Em seu ritmo de
Tudo ou nada,
À fala, não mais me faça
Fundir-me,
Infiltrar-me
Nas entranhas, na carne
De qualquer palavra.
Por que insiste
Em impregnar, de alma
E corpo, o amor, não
Basta o detalhe
De sabê-lo íntimo,
Infinito,
Disposto ao que for,
Tê-lo apenas como amor,
A Esfinge
Que em mim se abrigou?
Ó coração,
Dispare,
Pele e músculos rasgue,
Os ossos quebre, salte
Dessa gaiola torácica,
Sem alarde,
Não se reserve,
Não quer ser livre?
Pare de pensar
Que a tudo resiste!
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