"Porque brindávamos a Baco, ao bel-prazer" - Para Carmen Silvia Presotto
Encontrávamos nos arredores do ver-
So, entre vontades viáveis e arremedos...
Éramos o pó dos que o amor viram e dos
Que postergavam o porvir, todo o viver.
Eles fincavam-se outros, pensavam rever-
Ter o vestígio raro, contando nos dedos
As sobras dos tempos, dos ais, dos nós e dos
Ecos: Eram metâmeros a nos sorver,
Porque brindávamos a Baco, ao bel-prazer,
Brincávamos de Troia, num êxtase de
Existir... E o Eu perguntava: Que fazer
Dos escombros das sinapses, com essa sede
De sonho, de salto e céus, como desfazer
O mesmo cárcere, parede por parede?
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