segunda-feira, 16 de julho de 2012

Adriano Nunes: "Catarse"

"Catarse"


Bálsamo preciso é o olvido,
Não duvido.
O amor nunca deixou vestígio,
Que prodígio!
Impregna-se o presente disto,
De imprevisto.

Báratro é olho, boca, ouvido,
Sê contido!
Esse silêncio é sibilino,
Tato e tino.
Empresta-se à vida o infinito,
Circunscrito.

Magno mito
É mesmo o amor, pronto: está dito.

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