O tempo é... De costume,
O tempo logo assume
A lógica de tudo.
O tempo é todo agudo.
O tempo... Um trem seguindo
Em frente, em trilho infindo.
O tempo é tão traquino!
Não vês, frágil menino
Abrigado em meu peito,
Não vês quanto perfeito
O tempo é? Nessa esfera,
Qualquer quimera emperra.
O tempo não tem folga,
E o entendimento empolga.
O tempo é mesmo pólvora...
Explode o nexo agora.
O tempo, grã miragem,
- As coisas mal reagem
Aos seus efeitos - passa...
E o meu tempo devassa.
2 comentários:
Adriano,
tempo, traça que tudo traça, não sem antes propor delícia e cobrar em pungência.
Forte abraço!
Tempo menino, este que percorre os espaços de teus versos... ele vem em círculos a conversar com quem te lê.
Um beijo Adriano, boa semana.
Carmen.
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