"Um poema para Gal" - Para Gal Oppido
deixo à tela eixos eu e ela
o plano fundo o molde
o texto
a tinta a trama
fixo o nexo expande-se pleno
livre in-
finita mente vaga-
lumes peixes pássaros
prédios pontes mesas
bares barcos praças
báratros de luz
âmago de giz
o que nos embaraça
a graça o gesto
a greta
o que se esgarça e escapa
lápis lapso elipse letra e lábio
o fórceps o fôlego
a arquitetura cantada
a pura língua-
gem (a
parte da art (e da arte
onde nasce
o efeito o feixe sináptico
que se traduz
em quântico traço)
e não só (o não dito:
porque invade a vista
o voo a asa
a - fênix - mor)
o mistério
cavalos banda
rock pedra paris são paulo
pégasus
mosquito
raptos espaços espelhos
grafite e gravura
moldura metâmeros e metáforas
o lá fora
detalhes detentos distâncias
o rascunho (pelo punho
pula o plástico sentido
de tudo que explicito).
risco. ou
isso.
Um comentário:
Uma admirável composição!
beijo
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