terça-feira, 19 de abril de 2011

Adriano Nunes: "Na vastidão de um verso"

"Na vastidão de um verso"



Outra paixão - pensara
Que ela fosse clara -
Assalta-me e não passa...
- Que possessa e devassa!  -

Quer retirar de mim
Mais do que eu sou. Sim,
Mais do que sou, a sinto
Entrar no labirinto

De tudo que me penso,
Com um engano imenso
De mãos dadas. E imerso

Na vastidão de um verso,
Tento esquecer aquela
Quimera intacta e bela.







Um comentário:

Acupuntura e MTC disse...

A felicidade é como a bruma passageira.
O espinho na carne de Paulo de Tarso é Eterno