"Arte poética"
Não creio mesmo em
Conto de fada.
Para mim, sempre
É tudo ou nada.
Todo amor vinga
Quando amor é.
O tempo passa
Quando até passa.
E passou... Nem
Deu pra saber
Se a pena fez
Valer a vez.
Porém, às vezes,
À vida entrego-me e
Cravo teu nome
Em mim - que aceites,
Espero. Um verso
Vem, de repente,
De ideias quentes.
Como? Um mistério
Dentro do cérebro!
Quimeras mágicas
Trazem-me excertos
Do que me alarga,
Tantas palavras
Com asas! Mas
Meu coração
Agarra-as mais!
E vez ou outra,
Lanço-me ao báratro
Infindo. Acho
A lida pouca.
E nado entre
Os tubarões,
Ouço sons bons,
Sozinho, plácido.
E canto alto
Pelos sagrados
Cantos do quarto:E vingo ausente.
2 comentários:
poemaço !
a eterna viajem que só a poesia proporciona... muito bom!
abraço!
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