"Da noite, sobre a cidade" - Para Antonio Cicero.
Confesso-me: não sou nada
A não ser versos e sonho.
Amo tudo e tudo exponho
Do meu ser. A vida é dada
A quem faz por merecê-la?
Entrego toda a minh'alma
D'uma vez, sem medo ou calma,
Feito uma longínqua estrela
A brilhar, pra que o breu verta
Da noite, sobre a cidade
Desconhecida, deserta.
Não será felicidade
Isso que mais me desperta,
Mesmo que somente tarde?
Um comentário:
Este poema é a prova de que tua alma é de facto, uma estrela derramando beleza.
Grande abraço.
Isabel
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