"De vez em quando"
De vez em quando,
Canto o meu canto
Quântico, espanto
As bruxas, mando
Tudo pra o inferno,
Eu sangro e grito
E abrigo, tímido,
Em grã silêncio, o
Grácil grafite,
A folha em branco,
Raros rabiscos.
No coração,
Regras e riscos,
A seiva e o ritmo
De algum segundo
Íntimo, fundo.
E quando, sob
O efeito fértil
Das incertezas,
Outra alegria
Vier à tona,
Entonarei
Então a mesma
Gasta canção.
Um comentário:
é sempre definitiva a sua leitura do momento, do poema, da palavra exata!
beijo, meu querido.
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