"Medido dentro"
Dentro do medo
Do signo medo,
Do mesmo medo
Que há por dentro
Dos tantos ecos,
Erros e enigmas
Que o ego abriga,
Do sonho a termo,
Do gasto gesto,
Escapa o trauma: O
Medo de ser
Medido dentro
Do vasto vácuo
Do mundo, lido
Sob microscópios,
Decifrado por
Tentar ao amor
Emprestar um
Sentido óbvio,
Íntimo, o meu,
Revirado, exposto,
Revisto, explícito
E dissecado
Pelos olhares-
De-sabre, aberto,
Nu, ali, entre as
Vontades e as
Quimeras quânticas
Do tudo ou nada,
Por regras visto,
Todo varrido
E vasculhado,
Feito vernáculo,
O caos a ser
Caos desvendado,
Moto-metáfora,
Salto de sapo
Sobre a saudade
Do lago, o abraço
Além do tálamo.
Sou eu? Assombro?
Espectro métrico,
Solto, impregnado
De verso e vida
E sonho e sede e
Do que me penso
E sinto e peso e
Fins infinitos.
Por vós, por isso,
Dai-me silêncios!
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