"Ah, por que o pensar mais te oferto?"
Molda-se a manhã branca e leve.
Espreita a vida, leva-a a sério
Em seu mimético mistério:
Édipo, em diáspora, cego.
Espreita a vida, leva-a a sério
Em seu mimético mistério:
Édipo, em diáspora, cego.
Outra manhã? Ecos de elos
Espalham-se pelos espelhos,
Como reflexo: amor, decerto.
Ah, sentir-me é denso deserto!
Espalham-se pelos espelhos,
Como reflexo: amor, decerto.
Ah, sentir-me é denso deserto!
Nova manhã? Erros de Eros
Espelham o óbvio pentelho:
Notas sem nexo: o amor é velho
Conhecido - estar perto deve.
Espelham o óbvio pentelho:
Notas sem nexo: o amor é velho
Conhecido - estar perto deve.
Manhã mesma? Egos e ethos...
Esperar-te, amor, já me fere,
Já me funda: vínculo e verve!
Ah, por que o pensar mais te oferto?
Esperar-te, amor, já me fere,
Já me funda: vínculo e verve!
Ah, por que o pensar mais te oferto?
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