terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Adriano Nunes: ‎"Elegia VI"

‎"Elegia VI"


São efêmeras horas
As que a Sorte devora.
Mas elas sambam, sambam,
Sós, o samba das horas,
E tudo, saibam, saibam,
Samba o samba das horas.

Tanta desgraça à porta!
Tanta crendice torta!
São inúmeras horas
As que a Sorte nos prova:
As horas que não passam!
Deuses brincam lá fora...

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