"Que pode o verso"
Irei guardar-vos
Dentro do âmago,
Amor rasgado.
Cada sorriso
Dado, primeiro.
E cada sonho
De sol, perdido,
Depois dos beijos
Que só concebo,
Enquanto ardo
Nos vãos do quarto.
A vida mais
A seguir, claro,
A que vós tínheis
A mim reservado.
Vozes e vínculos...
E vossa alma
Outra alegria
Queria, o mínimo
Que pode o verso.
Reinventávamos
Tudo, até certos
Caos e desertos.
Em nós o amor
Era o impostor
Que venerávamos.
Marcante era
Tanto sentir
A falta do
Outro, qual loucos.
Uma palavra...
Assim brincávamos
De iludir logo
Os nossos corpos,
Com o infinito
Sempre escondido
No que à vez dito
Fora, não mais
Que isso. O átimo
Sem um propósito.
Um comentário:
Um beijo Adriano, boa semana e bom este amar em teus versos...carinho.
carmen.
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