Enquanto espero
O verso
Vir à tona, o tempo
Vai passando,
Tal estranho,
Adiante,
A deambular
- De volta ao lar? -
Sem saber que
Eu o observo.
(O limite)
Adentra o
Símile ente...
- A trama se trança
Feito teia de aranha -
À casa
Da quimera mágica.
Como alcançá-lo,
Sem receios,
De onde estou, com
Uma palavra
(O liame)
Dita? Tudo
Abriga-se em meu âmago:
A intriga, o traço, o estrondo
Do impulso incontido, no círculo
Íntimo de um
Livro,
Ululante alegria.
O estranho é
Isto:
O meu coração
(O olimpo)
Livre, o sentido,
A língua, além
Do que, à socapa,
Escapa,
O êxtase em existir... Ainda.
Enquanto espero
O verso
Vir do olvido, o tempo
Vai-se programando, pesando,
Podando o próprio canto.
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