As minhas madrugadas são assim...
Pensamentos me pesam, sonhos não
São só desassossegos, ilusão,
Ululante alegria vinga em mim.
Vestido de vigília, que propor
À intempérie do ser? Todo prazer
Que pretende surgir, pra refazer
A luz delicadíssima, o fulgor
Do intervalo pulsátil, magno amor,
Ou o grã monstro sináptico, dragão
Devastador de tudo alerta, enfim?
Sono... O que se mais deve recompor,
Que astúcia usar para satisfazer
O meu âmago? Amanhece sem fim.
Um comentário:
Que excelência de soneto!
Já reparou como o discurso tagarela do «facebook» afastou as pessoas da boa leitura dos blogues?
Já andei tentada a fechar de vez o FB.
Beijinho
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