"Do que me peso e sinto"
Para que bem me ensinas
A existir se esta vida
Vinga, assim, corroída?
Vê por minhas retinas
A minh'alma contida
Feito minério em minas.
De sóis não me previnas...
O pensar é partida.
Deixa-me com o risco
De nem saber de mim,
De apenas ser instinto.
Se em quimeras me arrisco,
É que abraço o sem-fim
Do que me peso e sinto.
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