"planícies"
o vazio dele
o vazio dela
o vácuo do umbigo do tempo
a pele
a pílula
o efeito fatal do sono
o sonho o sonho o sonho...
até quando?
o vagão partindo
a simetria sincera do trilho
a ilusão me deglutindo
depois, nem isso.
o poço profundo
outro mundo
outro escuro
outro escudo
a mesma máscara mesclada
à vida que tarda
outra diáspora
o trauma
o nervo óptico
a névoa
a mágica moldando a alma
depois, nada.
Um comentário:
Meu amigo, confesso - me ser da planície e este teu poema transmite exactamente como me sinto, por vezes, observando - a.
Beijo
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