Às vezes, a alegria
Vem excelsa, porém,
Depois de certo tempo,
Volta e dá voltas e
Voltas e voltas e
Voltas e volta e agita-se
No âmago da vida,
Abre portas infindas
E brilha, como agora.
Às vezes, a alegria
Fugitiva me assalta
E, por estranha trilha,
Logo escapa, à socapa.
Depois ressurge, súbita,
E muito me conforta,
Com sua força insólita.
E sai por aí, lírica,
E em promessas se finca.
Agora deve estar
Em algum grácil lar...
Ou perdida lá fora.
Mas... onde ela mora?
E muito me conforta,
Com sua força insólita.
E sai por aí, lírica,
E em promessas se finca.
Agora deve estar
Em algum grácil lar...
Ou perdida lá fora.
Mas... onde ela mora?
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