"Soneto de amor IX"
Dentro de um verso, clamado amor
Dispersa-se alegre... O cosmo agora
Vibra diferente, mas lá fora
Outra efígie à minha quer se opor,
Presa à vã memória. Por loucura,
Às pressas, minh'alma a refletir,
Em êxtase, deixa-se, e, a fluir
Mais imprecisa cura procura,
Espectro que ao espelho busca, bem
Que o sentir turva, quase prazer:
Quimeras e promessas por quem?
Ante a ilusão, como refazer
O coração, se ao porvir convém
A mudanças só satisfazer?
Um comentário:
A Quimera...eterna busca.
Gostei
bj
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