"Dez para dez" - Para Antonio Cicero
Dez para dez. Talvez,
Baco apareça aqui,
No bar. Sem timidez,
Prove do vinho. A qui-
Mera mágica é ver-
Ter tudo em bel prazer,
Em vertigem, em ver-
So, pra satisfazer
O corpo antes de ser
lançado à dor, ao pó
Das horas, desse nó.
O que mesmo vai ser?
E de nada se ser-
Ve. O tempo passa só.
Um comentário:
adriano,
mesmo acostumada ao seu poema, mesmo já sendo leitora de sua obra, o poema para o querido Antônio Cícero ficou genial, emocionou,
também pela consturção e sensibilidade, principalmente pelas "quebras" nas palavras que acabaram tornando o verso uma delicada amarra de sentimentos.
que bonito, poeta!
grande abraço!
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