"Porto Velho" - Para a minha amada mãe
A tez rubra da cidade,
À vista. Talvez, a vida,
De vez, de si subtraída,
Ateste tudo, enquanto arde.
Vaga paisagem?Em volta,
O ver vibra em construção
E as coisas são como são.
Tempo? Do sonho se solta
Plástica amplidão: progresso,
Represas, prédios, o povo
Em convulsão. Réu confesso
Da contemplação, de novo,
Na mesma alegria ingresso
E assim muito me comovo.
Um comentário:
Há cidades - reais ou imaginárias -que vão nos comover sempre. As coisas são como são...
Gostei demais, Adriano.
Bom domingo! Abraços
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