"Às vezes, só me faz calar"
A minha alegria tem nome
E certidão de nascimento.
Em seu cerne me crio, invento...
Este verso que me consome.
A amada alegria tem lar,
Logradouro certo, conversa
Quando convém, vive dispersa...
Às vezes, só me faz calar.
A alada alegria, sem mais
Nem porquês, desata meus nós,
Desafia-me a fundo, e, a sós
Comigo, curte o mar, do cais.
A minha alegria tem braço,
Perna, boca, cérebro, cor,
Cerca meu ser por onde eu for...
E, quando a canto, outros laço.
2 comentários:
Gostei, achei bem interessante, é como um ser que vive em você, um sentimento um tanto quanto imaginário e ao mesmo tempo real.
Um grande beijo amigo.
Isabel Santos.
Gostei do ritmo e da temática.
Beijo
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