terça-feira, 26 de agosto de 2014

Adriano Nunes: "De miragens e memória"

"De miragens e memória"



Esta angústia a agarrar a
Minha hora mais preclara,
A corroer o que sinto, 
Lançando-me ao labirinto
De miragens e memória.

O alicerce do artifício
A suportar o indizível, 
A decretar como ordem
O sonhar, o que se pode.
E tudo é chegar ao tálamo!

Ó veraz vestígio de
Totalidades! Ó norte
Almejado! Onde está
A saída que o olhar já
Procura por todo lado?

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