quarta-feira, 13 de março de 2013

Adriano Nunes: "Arte" - Para Antonio Cicero

"Arte" - Para Antonio Cicero 


Quem 
Vai
A
Bordo

Desse
Barco
Sem
Meta

Certa,
Sem
Rota
Feita,

Que

Tempos
Finca-se

Pedra
Sob
O
Riso

Do
Vento,
Nesse
Porto,

Mas
Que
Hoje
Tem

Velas
Tão
Belas,
Soltas?

Todos
Os
Ignotos
Sonhos

E
Os
Tantos
Modos

De
Tê-los
Sem
Ócio,


Brada
O
Bravo
Peito.

E
Para
Onde
Vão,

Com
Tanta
Pressa,
Fúria,

Como
Se
Dessem
As
Rédeas

Do
Des
Ti
No

Para
O
Ímpeto
Mais
Íntimo,

Como
Se
En
Ten

Des
Sem
Por
Que

As
Vidas
São
Como
São,

Com
Sério
Des
Fecho?

Para
As
Terras
Férteis

Da
Grã
Ra
Zão!

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