"Que queres, solidão?"
Que queres, solidão?
Um Buendía engendrar-me?
Um Sísifo de carne
E osso, para nada?
O vazio da cama.
Passeio sem mãos dadas.
Aquele olhar pra os lados
A medir os espaços.
Ah, sempre me salvaram
De dores as manhãs,
Dos pássaros os cantos,
Da flor o despertar,
Fazendo a vida em pétalas,
A leitura dos vates...
Afinal, mesmo vale
A pena decantar-te
Em meus versos, ou não,
Astuta solidão?
Um Buendía engendrar-me?
Um Sísifo de carne
E osso, para nada?
O vazio da cama.
Passeio sem mãos dadas.
Aquele olhar pra os lados
A medir os espaços.
Ah, sempre me salvaram
De dores as manhãs,
Dos pássaros os cantos,
Da flor o despertar,
Fazendo a vida em pétalas,
A leitura dos vates...
Afinal, mesmo vale
A pena decantar-te
Em meus versos, ou não,
Astuta solidão?
Adriano Nunes
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