"Objetividades obsessivas"
É muito tarde.
Não nos perturbem
Agora. Não nos moldem
Aos seus desejos de conformidade
A regras ridículas, risíveis.
Talvez seja tudo ou nada.
Talvez seja...
Tivemos tempo apenas para
Fugir com incertezas e desassossegos.
Mas estamos com a caixa!
Sim, ela nos pertence, de alguma forma.
Ah, noites de cálculos e memórias corrosivas!
Ah, fragmentos de mundos presos às
Nossas expectativas! A caixa intacta!
Todos os portentos! Todos os mistérios!
Todas as delícias do imaginário!
Todos os atalhos! Todos os porquês!
Ah, nossa intempestiva promiscuidade!
Ah, nossa arrogância santificada
Pelos eruditos com pedigree!
Qual proeza libertar-nos-á de nossos metros ,
Dos horizontes hipócritas do nosso bom senso?
É muito tarde? Como sempre abrir a caixa?
Pandora já deve estar mesmo morta.
Não haverá mal maior do que sermos tudo
Isso remendado que já pensamos que somos. Não há
Nada que nos possa redimir do caos
Que sub-repticiamente não engendramos.
Ah, cocotes e michês das subjetividades sucessivamente sufocantes!
Ah, modelos inacabados das objetividades obsessivas!
Ah, vontade de ritmos, ritos e rompantes!
Ah, miríade de medidas e hipóteses hipnóticas!
Que abramos a caixa! Que o acaso nos rapte
Como se não pudesse haver cedo ou tarde!
Ah, noite de estigmas e estatísticas estéreis!
Por que sonhar ainda a tantos serve?
Pandora deve estar mesmo morta.
Não nos perturbem
Agora. Não nos moldem
Aos seus desejos de conformidade
A regras ridículas, risíveis.
Talvez seja tudo ou nada.
Talvez seja...
Tivemos tempo apenas para
Fugir com incertezas e desassossegos.
Mas estamos com a caixa!
Sim, ela nos pertence, de alguma forma.
Ah, noites de cálculos e memórias corrosivas!
Ah, fragmentos de mundos presos às
Nossas expectativas! A caixa intacta!
Todos os portentos! Todos os mistérios!
Todas as delícias do imaginário!
Todos os atalhos! Todos os porquês!
Ah, nossa intempestiva promiscuidade!
Ah, nossa arrogância santificada
Pelos eruditos com pedigree!
Qual proeza libertar-nos-á de nossos metros ,
Dos horizontes hipócritas do nosso bom senso?
É muito tarde? Como sempre abrir a caixa?
Pandora já deve estar mesmo morta.
Não haverá mal maior do que sermos tudo
Isso remendado que já pensamos que somos. Não há
Nada que nos possa redimir do caos
Que sub-repticiamente não engendramos.
Ah, cocotes e michês das subjetividades sucessivamente sufocantes!
Ah, modelos inacabados das objetividades obsessivas!
Ah, vontade de ritmos, ritos e rompantes!
Ah, miríade de medidas e hipóteses hipnóticas!
Que abramos a caixa! Que o acaso nos rapte
Como se não pudesse haver cedo ou tarde!
Ah, noite de estigmas e estatísticas estéreis!
Por que sonhar ainda a tantos serve?
Pandora deve estar mesmo morta.
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