"Ponte aérea"
Assalta-me um pensamento...
Nada o impede.
Vem liberto, leve,
Voo com ele,
Âmago e pele.
Lanço-me, alegre, de vez,
Ao seu cerne.
Será que ele serve
Ao que me proponho, e verte-se,
Do córtex, em verso.
Será que me concede
Outro sonho, outro tempo
Sem rusgas, sem regras,
Menos breve?
Agarra-me um sentimento...
Feito febre.
Vou com ele.
Ainda que me descabele
E não saiba o porquê,
Meu ser o persegue.
Será prisão o prazer?
Um comentário:
«como toda a vida
será que ele é breve? »
Essa é a grande questão.
Beijo
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