segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Adriano Nunes: "Da criação concreta"

"Da criação concreta" 

Então, não satis-
Feito, Sir Satã
Solta seu sorriso,
Uma gargalhada,

Pra ser mais preciso,
E cria seu monstro-
Sol, guloso, cego.
Não houvera nada

De mais... Na manhã
Seguinte, o requinte
Na ponta do lápis:

O mundo era outro,
O século... Vinte?
Nascia o deus Ego.








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