"Pra a Arte"
As portas?
Janelas?
Que importam
Agora?
Que fresta
Pra a Arte
Bem resta?
A vez
Da lida?
A cor
Dos átimos
Do fado?
Devasta-me
O que não
Há para
Dizer.
Sentenças
Sangrando...
Silêncios
Nos cantos
De mim.
E era
Assim
Que vinham
Dos báratros
Do acaso,
Dispersos,
Meus versos.
Agora?
Nem portas
Nem práticas
Janelas.
Os versos
Só vêm
Se esqueço
Que sou
O bardo
Que os teço.
Um outro...
Que houvera.
3 comentários:
Segredos sempre sangram em versos; vazão de sentimentos do poeta.
Muito bom!
Abraço!
Nostálgico que faz pensar. Muito bonito!
O silêncio atravessa o tempo
não sente
ensina
refina
pressente
borbulha
No ar
está um raro efeito
O Amor atravessa o tempo.
Hey, Adriano, mando um poema meu, para conversar com o teu, beijos e boa tarde.
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