"Ante do infinito o pó"
Entre as ilusões, transito,
Muitas vezes. Vivo o rito
De ser quem só sou, mas só
Fixo n'alma um frouxo nó.
Em outro momento, admito
Ser isso um íntimo mito,
Ante do infinito o pó,
Tal um lance de dominó.
Depois, o sonho me agrada
- Não sei ter outra alegria -
E assim sigo pela estrada
Do nada. Dia após dia,
Frágil, minha efígie brada:
Ter máscaras me entendia!
4 comentários:
todos nós amamos sua poesia, que entre tantas qualidades visíveis ainda traz nas entrelinhas afirmações de sensibilidade e muita generosidade para com o amor!
parabéns pelo seu trabalho,
é sempre muito bom ler o que você (des)escreve.
grande abraço!
Concordo plenamente com Betina!
bj
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Lindo..Lindo...:)
Minhas amadas amigas,
Muito grato pelas palavras! Procuro apenas fazer o melhor para o próprio poema e, por causa disso, termino me entregando todo, principalmente expondo a minha alma!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
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