"À vista"
Em casa,
Outra casa me interessa.
Então,
Eu corro, com toda pressa,
Pra ver,
Da janela, em que se esconde
Tal lar.
Meu ser não sabe por onde
Começar a procurar.
O verso,
A vida que vou levar,
O ritmo,
O risco que vou correr,
A métrica,
A parte que vou perder
De mim
Enquanto me vejo em tudo,
Agora
Que importa? Penso desnudo
O mundo,
À porta do que há lá fora,
E o sonho
Sequer finda nem me leva
Embora.
6 comentários:
Gosto do ritmo proposto.
Da procura
Do bom gosto.
Encontrei o autor
meio as palavras de Antonio Cícero.
Um acontecimento.
Um poeta português - Sebastião da Gama - também diz: "Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos"
Este poema é lindo porque também nos leva para o sonho.
Uma semana feliz para ti, meu amigo.
Isabel
Amigas Tonha e Isabel,
Obrigado pelas palavras! Muito grato!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
Gosto deste ritmo de escrita. A Isabel tem razão.
beijinho
adriano,
você escreve como música!
ficu muito bonito o verso
e a repetição dá uma impressão de ir e voltar, ir e voltar... lindo.
grande abraço!
Adriano,
meu sonho é mudo,
meu destino é grito.
Agora a minha espera
é meu presente:
Cheio de jeitos.
Abraços!!!
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