"Pepita" - Para Glauco Mattoso
Todo poema tem data
Pensada, tempo de vida
Indeterminado, lida
Com liames, nós desata,
De tudo trata, retrata
Tudo, sofre e sempre dita
A regra do jogo, fita
A métrica, toda nata
Da alma, à palavra, credita
Vingar, à luz dilatada,
Procura-a, a pura pepita
Perdida, nessa empreitada
Sináptica, não transcrita
À prova do tudo ou nada.
2 comentários:
Este poema é uma pepita, Adriano.
De emocionar... E diz tanto do Mattoso. Tua poesia é brilhante. Gosto demaaaaais.
Abraços
Nydia,
Muito obrigado! Que felicidade ouvir isso!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
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