"Diagnóstico poético"
Assim nem o verso vem.
Vem o que não me interessa,
Tudo que não me faz bem
E nunca a palavra certa.
E nenhum sonho também!
Vem o que mais me dispersa,
Vultos, sim, de mim, além
E, sempre, com tanta pressa.
Agora, que bem me resta?
A verdade, que convém,
À existência olvido empresta;
Só ser lido por alguém!
3 comentários:
Prezado Adriano,
Faço minha primeira visita.
Ví a entrevista do Antonio Cícero e vim visitá-lo.
Descobrí várias afinidades>
Leituras (autores)
poesia
música
profissão
Jorge Elias Neto
www.jeliasneto.blogspot.com
jeliasneto@gmail.com
Amigo
Férias são para isso mesmo: descansar.
Quando voltar traga muito sol para nos aquecer e iluminar.
Grande abraço.
Isabel
Oi, Adriano, passei aqui, estava com saudade. Este poema é muito bom!
Postar um comentário